A Norma Regulamentadora nº 17 ao exigir a Avaliação Ergonômica Preliminar e a Portaria MTE Nº 1.419 que inclui Riscos Psicossociais no PGR fazem com que profissionais das áreas de ergonomia e psicologia ocupacional ganhem relevância no cenário da SST.
Legalmente, o SESMT deve ser composto por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho. Entretanto as novas exigências fazem com que ergonomistas e psicólogos ganhem os seus espaços.
Gerenciar avaliações ergonômicas e psicossociais requer recursos e métodos, além de profissionais qualificados para conduzir as avaliações, e especialmente as interpretar.
Mesmo que não haja a menção à responsáveis por essas avaliações em nenhum instrumento legal, o bom senso aponta para que profissionais das áreas de ergonomia e psicologia as gerenciem.
Empresas com SESMET próprio precisam incluir ergonomistas e psicólogos organizacionais nas equipes. Prestadores de serviço em SST necessitam oferecer à clientes essas avaliações, pelo que também os profissionais citados acima devem incorporar-se aos seus quadros.
Há um universo gigantesco de empresas a demandar avaliações, e essa grande dimensão exige dos profissionais que as irão conduzir um desafio: elaborar análises e documentos em larga escala, e manter a qualidade e a confiabilidade.
Tenho suficientes “horas de voo” na SST para saber que toda nova contratação é vista algumas vezes como mais despesas. Minha jornada ensinou que nem sempre a percepção da importância de profissionais capacitados para algumas atividades é vista como investimento e sim como custo, recorrente em muitos setores.
Essa percepção pode ser influenciada por diversos fatores, como a cultura organizacional, a mentalidade predominante em decisões financeiras e a falta de compreensão sobre o impacto que esses profissionais podem ter.
Especialmente em relação ao último fator, doenças ergonômicas (maioria) e psicossociais são responsáveis por 1/3 dos casos dos afastamentos ao INSS onde benefícios acidentários são concedidos e impactam no FAP (os outros 2/3 dos casos são por acidentes típicos).
Investir em ergonomistas e psicólogos ocupacionais, assim como em softwares que lhes forneçam ferramentas de trabalho para agilizar sua tarefa é boa prática gerencial, com apreciável retorno pela redução de custos nos afastamentos e no FAP.
Como cereja do bolo esses profissionais podem aderir aos procedimentos de “Atenção especial” ao trabalhador. Se ainda não há conhecimento do que significa esse tipo de “Atenção” leia aqui sobre ele: https://tinyurl.com/2uvbpnrb
E saiba por que a OBA HORTIFRUTI adota com excelentes resultados procedimentos para a “Atenção Especial” juntamente com a ITAMEDI Ocupacional, lendo aqui: https://tinyurl.com/44yfd35w