O Mundo muda, novidades surgem a todo momento, e o que era a vanguarda desaparece.
Quem lembra do Orkut e sua rede social? Apareceu em 2004 e sumiu em 2014: foram 10 anos de vida. E o MSN, alguém lembra? E o fax do famoso fone/fax… Muitos faxes mandei e recebi… Papel que trancava, conexão telefônica que caia… Um pouco mais para trás: telégrafo e telegramas… Sim, isso existiu.
Mas há algo que pouco ou nada muda que é a prestação de serviço em SST. Achatados por décadas de desconsideração de seu trabalho, são vistos como incômodos meros coadjuvantes à espreita para que organizações possam os utilizar para cumprir minimamente exigências legais – e, diga-se a bem da verdade, que se não existissem essas necessidades a prestação de serviço em SST teria o mesmo destino dos orkuts, fax e telegramas: estaria desaparecida há tempos!
Acostumados a esperar pouco de organizações, limitam-se a oferecer um número limitado de produtos e serviços: Avaliações, laudos, ASOs, treinamentos (cursos).
Pela pobreza da oferta o consumidor não percebe valor no que recebe e compreensivelmente, compra pelo critério do menor preço. Há décadas prestadores reclamam de concorrência predatória, particular ou oficial – o SESI – mas nada fazem para alterar esse quadro.
Por anos o prestador de serviço em SST usou manualidades para efetuar seu trabalho, até que em algum momento, obrigado pelas mudanças que apareceram – eSocial especialmente e as novas NRs em 2022 – obrigou-se a aderir à softwares de SST.
Com softwares, o que poderia ser uma bela alavancada em direção a mudanças de paradigmas da prestação de serviço – sair da mesmice da oferta dos produtos / serviços pasteurizados e repetitivos – se revelou uma mudança que pouco mudou no escopo do dia a dia do prestador.
Para não ser tão radical, se pode dizer que muitas manualidades foram substituídas por documentos gerados pelo software mas, na essência, prestadores na imensa maioria seguem oferecendo agora o que já disponibilizavam no passado – Avaliações, laudos, ASOs, treinamentos (cursos).
Listo 8 produtos/serviços que prestadores poderiam oferecer à clientes mas que não o fazem, pelo que deixam de aumentar seu faturamento e adquirir diferencias aos olhos de quem os contrata:
- Avaliação ergonômica preliminar
- Análise de acidentes e de perdas auditivas
- Inspeções de segurança
- Ordens de serviço
- Relação contratante x contratada
- Eleição de CIPA e gestão
- Atenção especial ao colaborador
- Gestão de afastamentos e do FAP.
A grande incoerência que existe entre a existência dessas possibilidades e a sua viabilização é que a maioria delas requer controles sistêmicos, um software especialista para a gerenciar. E a imensa maioria dos softwares existentes não oferece condições para que prestadores de serviço em SST cresçam.
Assim como prestadores foram achatados por décadas de desconsideração os softwares que utilizam reproduzem o microcosmo que o prestador requer para suas avaliações, laudos, ASOs, treinamentos (cursos), sem nunca ousar sair das rotinas do que desejam os usuários dessas soluções.
E é nessa roda viva que gira o mundo do prestador de serviço:
Ou não sabe como aumentar seus ganhos e está muito satisfeito com um software que tem a pequena dimensão de sua ambição, ou
Quer sair da rotina da oferta trivial mas não tem software que lhe permita alçar voos mais altos.
A saída? Ousar crescer, desejar faturar mais, ser diferente no oceano monocromático. Basta pouco para isso: Vontade de mudar culturas empoeiradas e usar um software que é vanguarda, uma máquina de auxílio para maior faturamento.